Notícias

19/08/2015 - Ultimas Noticias
Trabalho

A sopa de
letrinhas ganhou
mais um reforço
no ambiente de
trabalho. Ao
lado das
gerações baby
boomer X e Y, os novatos da Z (nascidos entre 1990
e 1999) começam a cumprir expediente e, com
eles, novas perspectivas, novos anseios e objetivos
de carreira dão o ar da graça nos escritórios. E é
justamente isso que começa a ser investigado:
afinal, o que eles – que em 2020 serão 20% da
força de trabalho - querem e no que se diferenciam
de seus veteranos?
Pesquisa realizada pela Robert Half em parceria
com a Enactus com 770 jovens Z traz luz aos seus
sonhos de carreira. Confira algumas descobertas
expostas no relatório sobre o levantamento:
1. Menos Vale do Silício e mais Mad Men
Nem escritórios abertos nem startups estreladas.
Empresas médias são o local ideal para 41% dos
entrevistados. Trabalhar para grandes companhias
é o que desejam 38%. Apenas 14% disseram que
uma startup é o ambiente ideal.
A pesquisa também revela que 45% preferem
trabalhar em salas individuais a dividir espaços com
colegas de trabalho. Em relação à comunicação, a
geração que cresceu se comunicando por
mensagens surpreende: 74% disseram preferir uma
conversa face a face.
2. Mais realistas?
A maioria (77%) acredita que terá que se esforçar
mais do que as gerações precedentes para
conquistar uma vida profissional plena e
satisfatória. Mas sem descuidar do equilíbrio entre
vida pessoal e profissional, que é a principal
questão de carreira para 28% dos jovens da
geração Z.
Ganhar dinheiro é a segunda maior preocupação,
com 26% das respostas dos jovens e garantir um
emprego estável é o que desejam 23% dos
participantes da pesquisa.
3. Quatro empresas no currículo
Uma das principais reclamações a respeito do
comportamento profissional da geração Y é a falta
de vínculo com as empresas e as constantes trocas
de emprego. Os jovens Z não seguem este modelo:
querem trabalhar para uma média de quatro
empresas ao longo da carreira, segundo a pesquisa.
A estabilidade na empresa depende, no entanto, de
um componente importante, o crescimento
profissional. Em cinco anos, 32% dos jovens espera
já estar gerenciando equipes. A aposentadoria aos
60 anos seria ideal para um terço dos jovens, mas
apenas 17% acreditam que será possível.
4. O cargo pouco importa
Gerente, diretor, presidente. A nomenclatura não
sobe à cabeça da Geração Z, apenas 3% citaram
cargos como objetivos primordiais de carreira. Mais
importante do que a posição é o caminho até ela. A
oportunidade de crescimento profissional está
entre as três prioridades de carreiras mais
lembradas por 64% dos entrevistados.
5. Chefes íntegros
Honestidade e integridade são as características
mais buscadas nos chefes, segundo 38% dos jovens
Z. A vontade de ensinar e de compartilhar
experiências também é valorizada, 21% citam a
capacidade de mentorar como essencial em um
gestor.
6. Baby boomers são os mais “temidos”
A relação com os mais veteranos das empresas, os
baby boomers (nascidos nas décadas entre 1945 e
1964) é a mais preocupante e desafiadora para
45% dos entrevistados. Antecipam dificuldades na
relação com a geração X 17% e apenas 5% temem
conflitos com colegas da geração Y.
(Fonte: Olhar Direto)