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Site oficial do Senado mostra que 94% dos votantes são contra a
reforma. Para liderança sindical, o trabalho das bases e a greve geral
mostraram efeito na população, que entendeu os riscos que a perda
de direitos trabalhistas representa.
Desde a semana passada, o Senado realiza, em seu site oficial,
uma enquete para avaliar qual o posicionamento da
população brasileira com relação à Reforma Trabalhista
(VOTEacessando: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/vi
sualizacaomateria?id=129049&voto=contra). Já apurados
mais de 130 mil votos, o resultado mostra que 94% dos
participantes (126.859 até o momento desta publicação)
disseram não ao texto que altera as leis trabalhistas, uma
maioria esmagadora se opondo à reforma.
“Essa enquete mostra que a população aderiu às ideias dos
trabalhadores (as) e suas entidades de classe contrárias ao
desmonte da CLT que essa Reforma Trabalhista irá causar.
Tentamos de todas as formas mostrar isso ao presidente
Michel Temer e ao deputado Rodrigo Maia, presidente da
Câmara, mas eles não quiseram nos ouvir. Essa atitude
mostra total falta de diálogo com o povo brasileiro”, afirma
José Calixto Ramos, presidente da Nova Central.
Calixto enfatiza que o esclarecimento da população vem do
trabalho dos sindicatos nas bases, que deve continuar com a
cobrança de um posicionamento dos parlamentares contra a
reforma em seus estados de origem. “Esse trabalho é de vital
importância para evitar que a reforma seja aprovada no
Congresso”, explica.
No entanto, alertou para o fato de que, independentemente
do diálogo com congressistas, há possibilidade de se construir
uma outra greve geral. “Não temos uma data definida, mas se
a população não for ouvida e o diálogo não existir, vamos
mostrar a força das ruas novamente. O povo aderiu à greve,
pois sabe que seus direitos estão ameaçados”, finalizou.
Fonte: Informativo Nova Central - NCST